Bichectomia é o nome dado à cirurgia para redução das bochechas, procurando afinar o rosto, dando um perfil mais harmônico e atraente para quem tem as bochechas grandes ou volumosas. Na cirurgia é retirado o tecido que dá volume às bochechas, a chamada bola ou Gordura de Bichat. O francês Marie Fracois Xavier Bichat foi o primeiro a identificar, em 1802, esse corpo adiposo, daí a origem do nome.
Na cirurgia é feita a retirada parcial ou por completa das bolas de bichat, que são bolsas de gorduras localizadas entre o maxilar e a mandíbula de cada lado do rosto. Elas não têm função estrutural ou de sustentação, pois é um tecido muito mole – diferente dos demais compartimentos de gordura do rosto.
Indicações:
- Finalidade estética
- Diminuição da largura do terço inferior da face;
- Deixar o rosto com um aspecto mais triangular;
- Formação da área do blush natural;
- Maior destaque da região malar;
- Aspecto mais magro e/ou atlético;
- Abertura sutil dos olhos
- Finalidade funcional
- Pacientes que traumatizam, mordem a mucosa das bochechas durante a mastigação deixam de mordê-la
ou reduzem a quantidade de traumas nessas regiões.
- Casos de malformação facial.
Benefícios da bichectomia:
• Diminui o volume das bochechas;
• Melhora a autoestima;
• Deixa a pessoa mais segura em relação a sua beleza;
• A bichectomia pode trazer uma melhora na mastigação;
• Deixa os traços do rosto mais finos e delicados;
• O resultado após a retirada da bola de Bichat é, na imensa maioria das vezes, definitivo. É muito
raro que ocorra aumento da gordura após a sua retirada parcial;
• A redução das bochechas não é um procedimento dolorido;
• Não existe necessidade de curativos, pois os pontos ficam dentro da boca;
• Você pode associar a cirurgia com outros procedimentos, como o mini lifting facial para retirada da papada.
O tempo de recuperação é relativamente rápido e alguns cuidados que devem ser tomados são comuns a outras cirurgias. É importante ter uma alimentação leve e deve-se evitar o sol.
Apnéia Obstrutiva do sono
A síndrome da apnéia obstrutiva do sono é caracterizada pela obstrução completa ou parcial recorrente das vias aéreas superiores durante o sono, resultando em períodos de apnéia, dessaturação de oxihemoglobina e despertares freqüentes com conseqüente sonolência diurna.
Os episódios de obstrução e apnéia ocorrem em todos os estágios do sono, especialmente no estágio 2 do sono não-REM e durante o sono REM, quando as apnéias tendem a ser mais longas e a dessaturação arterial mais acentuada.
Entre os fatores associados à síndrome da apnéia do sono citam-se a história familiar, obesidade, aumento da circunferência cervical, aumento da relação cintura-quadril, hipotireoidismo, diabetes, acromegalia, insuficiência renal crônica, gravidez e roncos, entre outros.
É classificada dentre os distúrbios do sono como uma dissonia (alterações que podem produzir insônia ou sonolência excessiva). Para uma correta interpretação e diagnóstico desta entidade, alguns conceitos são fundamentais.
Os eventos respiratórios durante a noite, por definição, devem ter ao menos 10s de duração, e podem ser do tipo:
1) apnéia obstrutiva - evento caracterizado pela completa obstrução das vias aéreas superiores; o fluxo de ar é interrompido a despeito de esforços respiratórios contínuos;
2) apnéia central - evento caracterizado pela ausência completa de esforços respiratórios por alteração do estímulo proveniente do sistema nervoso central;
3) hipopnéia - evento caracterizado como uma redução transitória e incompleta do fluxo de ar em ao menos 50% do fluxo aéreo basal. Pode ser central ou obstrutiva em sua natureza
Modo de ação dos dispositivos Intra orais
Embora existam vários tipos de dispositivos, a maioria trabalha na mesma filosofia: avanço de mandíbula e língua, que tem como objetivo a abertura do espaço aéreo, afastando dos tecidos da garganta liberando a passagem de ar.
De modo geral, o uso dos dispositivos orais convencionais deve prevenir a abertura da boca durante o sono, devem estabilizar a mandíbula, impedindo que ela caia durante a noite, pois caso a boca abra, a língua se posiciona posteriormente, fazendo com que a passagem do ar se estreite e reduza a eficiência dos músculos dilatadores das vias aéreas superiores.
O diagnóstico da Apneia
A cada dia que passa a população é informada através da televisão, internet e outros que o tratamento do ronco e apneia pode ser realizado através de um dispositivo oral,e por isso a procura de tratamento do ronco e apneia do sono nos consultórios odontológicos aumentam a cada dia.
O dentista ao receber um paciente, deve levar em consideração que a apneia é um problema médico e não odontológico. O diagnóstico para o tratamento do ronco e apneia do sono, é de origem médica associado a uma equipe multidisciplinar que forma o seguinte grupo: médico do sono, otorrino, neurologista e outras especialidades complementares como psicólogos e nutricionistas.
Os dispositivos orais são indicados para os tratamentos de apneias leves ou moderadas. Para o dentista iniciar o tratamento do ronco e apneia, o paciente deve ser encaminhado ao médico do sono, solicitando o exame de polissonografia que determina a severidade da apneia, e através deste exame e diagnóstico, o médico do sono determinará a indicação ou não de um dispositivo oral.